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Beija-flor-de-tesoura (Eupetomena macroura, Gmeli n, 1788) O beija-flor-de-tesoura é conhecido por sua cauda em tesoura e por ser um dos maiores nas cidades e jardins. Ocorre também em campos, cerrados, matas pulares, pastos sujos e beiradas de matas ou capões. E, em geral, verde, exceto na cabeça e na frente do pescoço, que são azuis, mas iridescentes à púrpura conforme a incidência da luz; as asas são enegrecidas e o bico preto e robusto. A cauda é azul-escura e as penas exteriores da mesma mais longas que as medianas. E bastante agressivo e ataca outros beija-flores que se aventuram a visitar as flores em determinadas árvores. Onde as flores são disponíveis por muitos meses, um indivíduo comporta-se como "dono" da área, mas geralmente necessita seguir adiante procurando outras árvores floridas. Voa para pegar pequenos insetos em folhas ou sob elas em matas ciliares ou pomares. Seu pequeno ninho construído de paina, em forma de cálice, écolocado sobre o galho não muito longe do tronco principal, à sombra das folhas. Pousado em poleiros preferidos, emite chilreados longos mas baixinhos. De vez em quando, interrompe essas sessões de canto para alimentar-se e retorna para mais cantos ou limpeza da plumagem. Ocorre das Guianas e do Rio Amazonas até o Paraguai e o sudeste do Peru. Aproveita bem as zonas parcialmente desmatadas, mas pode desaparecer com a agricultura intensiva de cana-de-açúcar e o desenvolvimento de cidades sem arborização.
Swallow-tailed Hummingbird (Eupetomena macroura, Gmelin, 1788) The Swallow-tailed Hummingbird, so called from its forked tail, is one of the largest hummingbirds in cities and gardens, but it also occurs in gallery forests, bushy pastures and edges of woods or coppices. It is green, except for the blue head and upper breast, turning to iridescent purple according to the direction of light; it has dark wings and a heavy black bill. The tail is dark blue with the external feathers longer than central ones. It is very aggressive and attacks other hummingbirds that dare to visit flowers in certain trees. Where the flowers are available for many months, the individual is fiercely territorial, but generally needs to search soon for other flowering plants. It flies to catch small insets on or under leaves in the gallery forests or woodlands. The female builds a small cup-shaped nest saddled on a branch, not far from the main trunk in the shade of leaves. Perched on favorite branches, the male can utter long but low chirps. Once in a while, it interrupts these singing sessions to feed, and flies back for more song or to clean the plumage. They occur from the Guianas and Amazon River to Paraguay and southeastern Peru. They can get along with partially deforested zones, but may disappear with intensive agriculture and with the development of treeless cities. |
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