EÇA
DE QUEIROZ
Romancista,
contista, cronista, crítico literário e epistológrafo, José Maria Eça
de Queiroz, nome de batismo do grande escritor, nasce em Póvoa de Varzim,
Portugal, em 25 de novembro de 1845 e falece em 16 de agosto de 1890 na cidade
de Paris, França.
Eça de Queiroz
inicia seus estudos na cidade do Porto! Portugal. Diploma-se em Direito, em
1866, pela Universidade de Coimbra.
Após sua
formatura, o escritor exerce durante algum tempo a advocacia em Lisboa; funda
e dirige o jornal político de oposição “Distrito de Evora”. Em 1867,
integra o Cenáculo, grupo composto por intelectuais que desencadeia o
movimento realista em Portugal. Vivendo em uma época em que os movimentos
reivindicatórios socialistas adquirem força e influenciam a arte, este grupo
procura apresentar produções artísticas comprometidas com a transformação
da sociedade.
Eça faz sua
estréia literária em 1866, no jornal “Gazeta de Portugal”, e publica
seus primeiros versos na revista “Revolução de Setembro”, com o pseudônimo
de Carlos Fradique Mendes, suposto interlocutor com quem se corresponde. Ao
longo de sua vida colabora em inúmeros periódicos, entre eles diversos
jornais.
Conforme aponta
o professor e ensaísta Jorge Fernandes da Silveira, Eça de Queiroz semeia,
ao lado de Cesário Verde, seu contemporâneo, uma nova maneira de “escrever
Portugal”, que seria amplamente utilizada e difundida ao longo do século XX
pelos escritores portugueses. Escritor irônico, revitaliza a prosa de seu país
com neologismos e recursos da lingua falada, evitando o purismo tradicional.
Considerado por
alguns críticos literários o representante máximo do Realismo-Naturalismo
português Eça tornou-se, aos olhos de João Gaspar Simões, uma “das
maiores figuras da literatura portuguesa de todos os tempos, e sem dúvida
alguma o escritor que deu à língua literária de Portugal e do Brasil a sua
fluidez, a sua maleabilidade e a sua atualidade”.
EÇA
DE QUEIROZ
The
novelist, short story, epistolary, chronicle writer and critic José Maria Eça
de Queiroz (baptism name of the great writer), was born in Póvoa de Varzim,
Portugal on November 25, 1845, and died on August 16, 1890, in Paris, France.
Eça
de Queiroz began his studies in Porto/Portugal and graduated from Law in 1866
by the University of Coimbra.
After
graduation the writer wend into law practice in Lisbon where he founded and
was in charge of the oposition’s political newspaper “Distrito de Evora”
(Evora’s District). In 1867 he became member of the “Cenáculo”, a group
constituted by intelectuais that unleashed the realistic movement in Portugal.
Living at times when the socialist movements were-acquiring strength and
influencing the arts, this group tried to present artistic productions
committed with the transformation of society.
Eça
began his literary career in 1866 in the newspaper “Gazeta de Portugal”
(Portugal News) and published his first verses in the magazine “Revolução
de Setembro” (September Revolution) under the pseudonym “Carlos Fradique
Mendes”, a supposed interlocutor with whom he corresponded regularly. During
his life he published articles in many periodicals among which several
newspapers.
As observes the professor and essayist Jorge Fernandes
da Silveira. Eça de Queiroz along with Cesário Verde -
his
contemporary - brought about a new manner of “writing Portugal”,
manner that would be widely used and divulged throughout the 19’h century by
Portuguese authors. Ironic writer, he has revitalized the prose fiction of his
country through neologisms and resources of the spoken language that prevented
the traditional purism.
Considered
by some literary critics as the major Portuguese realism-naturalism
representative, Eça became -in João Gaspar Simões’ opinion -
one
of “the major figures of the Portuguese literature of all times and
certainly the writer who has given to the literary language of Portugal and
Brazil its fluid, malleable and modern character”.
