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A costa litorânea brasileira possui um dos mais ricos ecossistemas do planeta
- os recifes de coral -, que servem de valiosa fonte de pesquisa. Do sul da
Bahia até o Maranhão, os recifes se distribuem ao longo de três mil quilômetros,
sendo essa a única área existente no
Atlântico Sul. Para protegê-Ios, foram criadas nove unidades de conservação
marinha, que se dividem em unidades de proteção ambiental, como a Reserva
Biológica do Atol
das Rocas, no RJ, e de uso sustentável, como a reserva
Extrativista de Corumbau, na Bahia.
A biodiversidade é tanta que só se compara à das florestas tropicais. As
características mais marcantes desses espécimes são a formação de corais-pétreos,
com rosetas coloridas - chamados de octocorais - e os corais de fogo.
Para representá-Ios, o artista Anderson Moreira optou pela ilustração,
completando o trabalho com fotografias de peixes, cavalos-marinhos e estrelas-do-mar,
que também compõem o cenário de águas tropicais.
Riqueza submersa
A variedade de plantas e animais faz dos recifes o mais diverso habitat marinho
do mundo. Para se formarem, os recifes dependem de águas quentes e claras. Eles
são o resultado
da deposição do esqueleto calcário de corais, algas e moluscos.
Além de propiciarem ambiente ideal para a pesca, o que significa que atendem
várias comunidades costeiras em suas necessidades de sobrevivência, os recifes
de corais também protegem a orla marítima. Sua beleza natural serve ainda de
forte
atrativo para atividades turísticas. O futuro desses ambientes,
no entanto, está ameaçado pelo turismo desordenado, pela pesca,
pelo mau uso da orla, etc, que aumentam o processo de
sedimentação dos recifes.
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