|
As fazendas Ponte Alta e Pau d'Alho, ambas localizadas no Estado do Rio de Janeiro e construídas durante o século XIX, foram escolhidas para representar o auge da cafeicultura no País, por possuírem arquitetura típica do modo de produção utilizado para o cultivo do grão. Transformadas em selo, elas mostram a imponência e a riqueza dos barões do café. Embora o produto tenha sido introduzido no Brasil em 1727 , foi somente a partir do século XIX que se tornou o primeiro na pauta das exportações brasileiras, com destaque para a região do Vale do Paraíba, em São Paulo. De lá, expandiu-se para a região da Cantareira, no Rio de Janeiro, e para o sul de Minas Gerais.Como projeto arquitetônico, as duas fazendas são exemplares preciosos das construções rurais do período. Elas demonstram a criatividade usada para obter maior produtividade, associando eficiência e conforto. Geralmente erguidas em pau-a-pique, essas fazendas atendiam, tanto à produção, quanto à necessidade de moradia. A disposição era a seguinte: casa grande, tulhas (local de armazenamento de grãos), senzala e terreiro (local de secagem dos grãos). A roda d'água e uma série de pilões compunham o equipamento acessório. É interessante ressaltar que havia o uso racional dos espaços, com as construções organizadas em torno do terreiro. Imagem - A sede da Fazenda Pau d'Alho aparece em primeiro plano. Sobre o céu, um trabalhador seleciona os grãos de café. Na parte inferior, a Fazenda Ponte Alta, com palmeiras imperiais, retrata a opulência do período. Abaixo, uma muda é plantada e, ao lado, lavra. dores colhem os frutos. Ao fundo, algumas etapas da produção. Para criar este bloco comemorativo, o artista Luciomar Jesus utilizou a técnica de PVA sobre papel. |
|