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A conservação da biodiversidade se destaca como um dos maiores desafios da humanidade no século XXI. A identificação deste problema surgiu dos grandes impactos negativos que as populações humanas têm causado à diversidade biológica, levando a taxas de extinção jamais registradas na história da Vida sobre a Terra.

Apesar do desmatamento em larga escala, do corte ilegal de madeira, de incêndios florestais e outras intervenções humanas, ainda existem no planeta algumas regiões pouco alteradas. Parte da Amazônia Brasileira éuma delas, onde, felizmente, são encontrados ecossistemas pouco perturbados pela ação do homem, como por exemplo, a bacia do rio Negro. É nela que, entre outras unidades de conservação, estão localizados o Parque Nacional do Jaú e a Estação Ecológica de Anavilhanas. Areas de extrema beleza natural, concentram parte da maior e mais complexa biodiversidade do planeta.

O Parque Nacional do Jaú, com seus 2.272.000 ha, abrange uma área maior do que o Estado de Sergipe, sendo o maior parque nacional do Brasil e um dos que abriga as maiores extensões de florestas tropicais contínuas do mundo. Além do seu tamanho, o Parque Nacional do Jaú se sobressai por ser o único do Brasil que protege praticamente a totalidade da bacia hidrográfica de um rio de águas pretas, o Jaú.

Através de um convênio técnico-científico com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Fundação Vitória Amazônica, maior e mais antiga organização da sociedade civil amazonense, sem fins lucrativos, não tem medido esforços, desde 1992, para a consolidação do Parque Nacional do Jaú. A partir de um trabalho consistente da Fundação e de seus parceiros, os inventários da diversidade biológica destacam hoje o Parque Nacional do Jaú como uma das unidades de conservação mais representativas da fauna e da flora da Amazônia Central, além de possuir um Plano de Manejo inovador, que contou com a participação da população local para sua elaboração.
Tanto o Jaú quanto a Estação Ecológica de Anavilhanas, exibem padrões de biodiversidade elevada para vários grupos de animais e plantas. Nestas áreas são encontradas diversas espécies da fauna que fazem parte da Lista Oficial da Fauna Brasileira de Animais Ameaçados de Extinção do IBAMA, tais como: tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa), peixe-boi (Trichegus inunguis), onça pintada (Panthera onca), ariranha (Pteronura brasi/iensis). O gato-do-mato (Fe/is tigdna), ilustrado nesta emissão, também não conseguiu se livrar desta lista e corre o risco de desaparecer.

Está claro que para minimizar os impactos causados pelo homem ao meio ambiente, é preciso promover o desenvolvimento sustentável na região, oferecendo alternativas econômicas para a população. Não se deve reproduzir na Amazônia os mesmos erros que eliminaram 98% da Mata Atlântica e 50% dos Cerrados nos últimos 120 anos. E fundamental que seja compreendida a verdadeira vocação da Amazônia: desenvolvimento sustentável, conservação da natureza e cultura.

O ecoturismo se apresenta como uma das melhores maneiras de tratar as questões de beleza e cultura amazônicas. Ele carrega consigo o envolvimento das comunidades locais, o respeito à natureza e, conseqüentemente, os benefícios para a sociedade em termos de empregos e melhoria da qualidade de vida.
Terra que guarda segredos e mistérios ainda a serem desvendados, a Amazônia merece atenção e carinho muito especiais. Corre-se o risco de o mundo deixar de ter o que nem chegou a conhecer.


 

The conservation of biodiversity is spotted as one of the greatest challenges of humankind in the 21st century. The identification of this problem came out of the great negative impacts caused by the human populations to the biological diversity, leading to extinction rates never before registered in the history of Life on Earth.
Despite the deforestation in large scale, illegal woodcutting, forest fires and other human interventions, there are still some regions in the planet with little or no alterations. Part of the Brazilian Amazon is one of them where, fortunately, ecosystems which suffered very little disturbance by human action can be found, like the Rio Negro basin, for example. In sucb basin, the Jaú National Park and the Ecological Station of Anavilhanas are located, among other conservation units. These are areas of extreme natural beauty, and concentrate part of the biggest and most complex biodiversity in the planet.

The Jaú National Park, with an area of 2.272.000 hectares, equivalent to more than half of Scotland's territory, is the biggest National Park of Brazil and one of those which hold the longest extensions of continuous tropical forests in the world. Besides its size, the Jaú National Park stands out for being the only one in Brazil which protects virtually all the hydrographic basin of a black water river, the Jaú.
In a technical-scientific partnership with the Brazilian Institute for the Environment and Renewable Natural Resources (IBAMA), the Vitoria Amazonica Foundation, the biggest and oldest non-profit organization of the Amazon state civil society, spares no efforts, since 1992, for the consolidation of the Jaú National Park. Due to the consistent work developed by the Foundation and its partners, the Jaú National Park is considered today as one of the Brazilian conservation units that most represents the Central Amazon fauna and flora according to the biological diversity inventories, besides having an innovative Handling Plan, which counted on the participation of local communities in its elaboration.

Both the Jaú and the Ecological Station of Anavilhanas display high biodiversity patterns for various groups of animals and plants. In such areas many animal which have been included in the Official List of Endangered Animal Species of the Brazilian Fauna published by the IBAMA, such as: the Amazon turtle (Podocnemis expansa), the manatee (Tnchegus inunguis), the jaguar (Panthera onca), the otter (Pteronura brasiliensis), among others. The wildcat (Fe/is tigrina), illustrated in this issue, could not escape from that list either and is at risk of desappearing.
It is clear that, to minimize the impacts caused by men to the environment, the promotion of sustainable development in the region is essential, offering economic options for the population. One should not reproduce in the Amazon the same mistakes that have eliminated 98% of the Brazilian Coastal Rain Forest and 50% of the Cerrado vegetation of Central Brazil in the last 120 years. The understanding of the Amazon's true role - sustainable development, culture and nature conservation - is now fundamental.

The ecological tourism is presented as one of the best ways of treating the matters related to Amazonic beauty and culture. It carries with itself the involvement of local communities, the respect towards nature and, consequently, benefits to society in terms of jobs and improvement in quality of life.

A land that keeps secrets and mysteries still to be unveiled, the Amazon deserves very special attention and love. There's still a risk that the world will lose what it didn't even get to know.

 

 


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Last updated: 03/29/10.