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Rio Araguaia
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PARA CONHECER: chega-se
por Tocantins pela BR-i 53 (Belém-Brasília) e por Mato Grosso pela BR
158 Existem vôos até Santa Terezinha e São Fé) ix (MT) ou Xambioá
(TO) partindo de Goiânia e Brasília. Você pode conhecer a região por
barco ou de carro por estradas precárias (evite em época de chuva).
Para visitar a Ilha do Banana), você precisa de autorização do IBAMA,
que mantém um alojamento na própria ilha. Outras informações sobre o
turismo local você consegue no tel. 063-21 5.2381 (IBAMA
Palmas).Existem opções fora da ilha em hotéis e pousadas próximos à
margem do Araguaia $ Hotel Lagoa da Ilha Praia Club - Lagoa da Confusão
em Barreira da Cruz ITO) * Hotel Nossa Senhora de Fátima - Xambioá
ITO) * Pousada Araguaia -Santa Terezinha (Mil Hotel Xavante - São
Félix (MT). Para ficar em maior contato com a natureza há os
acampamentos montados à margem do rio. E para quem prefere mais
conforto e agito, as cidades (le Aruanã e Luis Alves (GO) oferecem
maiores opções. Aproveite para pescar, passear (Je voadeira (barco a
motor) e canoa, tomar banho de rio, fazer longas caminhadas e observar
os animais da região. Sobrevoar o Araguaia éimperdível (ver vôos em
São Félix). Os melhores meses são de junho à outubro. Depois
começam as cheias. |
Quem quiser viver uma grande aventura, chegou ao lugar
certo. Belas praias. Animais exóticos de inúmeras espécies. Aldeia
indígena. O Rio Araguaia é assim. Corta metade do Brasil, ligando o
Centro-Oeste ao Norte, dando vida a uma das regiões
mais bonitas e misteriosas do Brasil. Abriga a maior
ilha fluvial do mundo, a 11 Ilha do Bananal, ou de Camonaré, com 20.000
Km2.Urna imensidão dividida em um Parque Ecológico e um
Parque Indígena, banhada por este Rio de infinita beleza, capaz de
proporcionar um dos maiores espetáculos
que só a natureza sabe dar. Quando suas águas baixam (entre
junho e outubro), revelam praias exuberantes de areia fina e branca,
qualquer coisa de Nordeste. O rio vira mar, transformando-se numa
paisagem deslumbrante, que vem atraindo milhares de turistas todos os
anos. O amanhecer é lindo. Bandos de garças sobrevoam um céu
imensamente azul, formando um coro de despertar com os bem-te-vis,
sabiás, azulões, uirapurus, coalheiros, mergulhões, marrecos
selvagens, em meio as 660 espécies locais e migratórias que habitam o
lugar. Até gaivotas quebram o preceito de serem tipicamente marítimas.
Aliás, aqui tudo pode acontecer. Praias que lembram o Nordeste.
Vegetação variada como a da Floresta Amazônica, do Pantanal e do
Cerrado, com animais característicos destas diversas regiões (a
tartaruga-da-Amazônia, o cervo do Pantanal e o veado campeiro).Além do
rico contraste da flora e da fauna, há uma diversidade cultural que
pode variar do forró pernambucano, aos rituais e artesenato indígena,
que ainda sobrevivem, mesmo a aldeia Carajá já estar reduzida a não
mais de 2.000 índios. E no meio de todo este resumo de Brasil,
ainda se pode encontrar, nem sempre bem vindo, o gado gaúcho.
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Este está sendo um dos maiores problemas da região,
já que para mantê-lo são feitas as queimadas para a renovação do
pasto, acabando com os animais nativos, servindo apenas ao interesse
econômico dos fazendeiros,
retireiros e até mesmo dos índios da região. Além das queimadas, há
a preocupação com a caça e a pesca predatória, que estão vitimando
vários animais em extinção, como a onça-pintada, a ariranha, a
tartaruga-da-Amazônia, o pirarucu, entre tantos outros animais. Por
isso é tão importante difundir a consciência ecológica junto
àpopulação local e fortalecer o ecoturismo para a preservação de
uma das regiões mais importantes e encantadoras do Brasil. Para que a
gente possa continuar avistando as tracajás (pequenas tartarugas de
água doce que em grupo penduram-se nas árvores, atirando-se, uma
atrás das outras, ao rio); ou ainda se deparar com as centenárias
tartarugas gigantes que podem pesar cem quilos e medir mais de um metro
de
comprimento; ver os cardumes de pirarucus, piraíbas,
tucunarés, piaus, pintados e apreciar seu delicioso sabor, preparados
por quem sabe; escutar o som que vem da mata das jaguatiricas, pacas,
capivaras, guaxinins, raposas e guarás; ouvir as tantas lendas da
região, como as do boto-cor-de-rosa ou do kbói, o índio peixe gigante
e barrigudo que trouxe ao mundo os primeiros Carajás. O rio Araguaia
tem que continuar assim. Uma região excepcionalmente privilegiada que
merece ser visitada, mas sobretudo nreservada. Vale a pena ver de perto
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