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RUBEM
BRAGA Nascido em Cachoeiro do Itapemirim/ES, em 12 de janeiro de 1913, foi
cronista, repórter, editorialista, poeta, tradutor e crítico de artes plásticas.
Fez seus primeiros estudos na cidade natal, onde escreve para o jornalzinho O
Itapemirim. Inicia-se no jornalismo profissional ainda estudante, fazendo reportagens
e assinando crônicas diárias no jornal Diário da Tarde. Forma-se
bacharel pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1932, mas não exerce a
profissão. Neste mesmo ano, cobre a Revolução Constitucionalista deflagrada
em São Paulo, na qual chega a ser preso. Transferindo-se para Recife/PE, dirige
a página de crônicas policiais no Diário de Pernambuco. Nesta cidade
funda o periódico Folha do Povo. Em 1936 lança seu primeiro livro de crônicas
O Conde e o Passarinho e funda em São Paulo a revista Problemas, além
de outras. Rubem Braga faz diversas viagens ao exterior, onde desempenha função
diplomática e atua como correspondente em jornais brasileiros. Após seu
regresso, exerce o jornalismo em várias cidades do País, fixando domicílio no
Rio de Janeiro, onde escreve crônicas e críticas literárias para o Jornal
Hoje, da Rede Globo de Televisão. Sua vida como jornalista registra a
colaboração em inúmeros periódicos além da participação em várias
antologias, entre elas a Antologia dos Poetas Contemporâneos. Desde que surge para a literatura, na década de 30, o Sabiá da Crônica,
como o chamava Stanislaw Ponte Preta, encanta o leitor brasileiro. Retratando
com limpidez o complexo cotidiano do País, Rubem Braga dá à crônica
brasileira uma nova dimensão que somente os grandes escritores sabem dar: a
universalidade. Rubem Braga faleceu na cidade do Rio de Janeiro/RJ, em 19 de dezembro de
1990. FUNDAÇÃO
BIBLIOTECA NACIONAL RUBEM
BRAGA Born in Cachoeiro do Itapemirim/ES
on January 12, 1913, chronicle writer, reporter, editor, poet, translator and
plastic arts critic. Braga attended school in his home town where he wrote for
the local newspaper O Itapemirim. He started in the professional
journalism very early, still as student doing newspaper reporting and signing
daily chronicles for the newspaper Diário da Tarde. Graduated from the
School of Law of Belo Horizonte in 1932, he did not go into practice. In this
same year he covered the Constitucionalist Revolution that took place in São
Paulo and during which he was arrested mistaken for a spy. Transferred to Recife/PE
there he was in charge of the criminal chronicles column in the Diário de
Pernambuco. In Recife he founded the periodical Folha do Povo. In 1936 he
launched his first chronicle book O Conde e o Passarinho and founded in São
Paulo the magazine Problemas, among others. Rubem Braga has travelled a lot to
foreign countries where he has worked as diplomat and as correspondent of
Brazilian journals. After coming back he worked as journalist in many cities in
the country until; he decided to settled in Rio de Janeiro where he wrote
chronicles and literary critics for the Jornal Hoje, of the Globo Network
Television. His life as journalist registers his contributions to many
periodicals besides his participation in several collections such as
Antologia dos Poetas Contemporâneos. Since his beginning in literature
in the 30s, the Sabiá da Cronica (the chronicles singing bird) as
was called by Stanislaw Ponte Preta, has charmed the Brazilian reader. Portraying with clarity the
countrys daily chores, Rubem Braga gave to the Brazilian chronicle a new
dimension that only to the great authors are able to do: the universality. Rubem Braga died in Rio de Janeiro/RJ, on December
19, 1990. NATIONAL
LIBRARY FOUNDATION |
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