ASSIS
CHATEAUBRIAND
Francisco
de Assis Chateaubriand Bandeira de MeIo nasceu a 5 de outubro de 1892, já
no
final do século XIX, em Umbuzeiro, no Estado da Paraíba.
Custeou
seus próprios estudos até se tornar advogado e, depois, professor catedrático
de Direito Romano, Senador, Embaixador e Membro da Academia Brasileira de
Letras.
Mas
Chateaubriand foi, antes de tudo, um jornalista — ou um repórter, como se
autodefinia. Um jornalista que acabou construindo o complexo empresarial
chamado Diários Associados, por meio do qual prestou inestimáveis serviços
ao país. “Em toda a minha vida, tenho sido apenas um repórter”, dizia
ele. Mas Assis Chateaubriand foi muito além da notícia, mesmo quando, aos 14
anos, começou a escrever para o Jornal de Recife e o Diário de Pernambuco,
fazendo comentários políticos e entrevistando personalidades que chegavam
nos navios.
O
diário O Jornal, adquirido em 1924, foi o ponto de partida para o complexo
empresarial que iria formar, incluindo o Diário da Noite de São, Paulo, o
Estado de Minas em Belo Horizonte, o Correio Braziliense — em 1960, na
inauguração de Brasília — o Jornal do Commercio do Rio de Janeiroeo Diário
de Pernambuco — estes, os dois mais antigos jornais em circulação da América
Latina — e mais de 30 jornais em todo o País. Foi também Assis
Chateaubriand quem lançou o Brasil na era da televisão, inaugurando a TV
Tupi Difusora São Paulo em 1950. Era a primeira estação de TV da América
Latina e a ela se juntaram 18 estações associadas. Antes de ser um empresário
de comunicação, criador de um complexo empresarial que espalhava jornais,
revistas e emissoras de rádio e televisão por todos os Estados do Brasil,
Assis Chateaubriand foi um homem de muita comunicação. Por isso, criou
também um império de amigos. Hoje,
Chateaubriandcontinuafazendoamigos,24anosdepoisde sua morte.
Francisco
de Assis Chateaubriand Bandeira de MeIo morreu no dia 4 de abril de 1968, em
pleno ato de viver, mas suas idéias e obras continuam vivas, algumas nas
memórias e outras no dia-a-dia de todos nós.
DIÁRIOS
ASSOCIADOS E FUNDAÇÃO ASSIS CHATEAUBRIAND
ASSIS
CHATEAUBRIAND
Francisco
de Assis Chateaubriand Bandeira de MeIo was born on October 5, 1892 at the end
of the 19th century in Umbuzeiro city, State of Paraíba.
He
paid his studies until he became a lawyer and, afterwards, a college professor
of Roman Law. He has also been Senator, Ambassador and Member of the Brazilian
Literature Academy.
But
Chateaubriand has been, above all, a journalist or a reporter —as he called
himself. A journalist that has built the entrepreneurial complex named “Diários
Associados” through which he has rendered priceless services to the country.
“Through all my life I have only been a reporter”, he would say. But Assis
Chateaubriand went far beyond news, even when — at 14 years old — he
started to write to “Jornal de Recife” and “Diário de Pernambuco”
making political comments and interviewing personalities that arrived on the
ships.
The
daily newspaper “O Jornal” — purchased in 1924 — was the starting
point for the entrepreneurial complex he would built later on. The complex
included also “Diário da Noite” in São Paulo, “Estado de Minas” in
the city of Belo Horizonte, “Correio Braziliense” — in 1960,
inauguration of the city of Brasília — “Jornal do Commercio” in Rio de
Janeiro, “Diário de Pernambuco” — these two the oldest Latin American
newspapers in circulation — and more than 30 newspapers in the whole
country. It has also been Assis Chateaubriand the one who launched Brazil in
the television age by inaugurating “Tupi Difusora São Paulo” TV in 1950.
It was the first TV station of Latin America and 18 associated stations joined
it. Before becoming communication businessman, creator of an entrepreneurial
complex that spreaded newspapers, magazines and radio and television stations
around Brazil, Assis Chateaubriand was a man of great communication. Thus, he
has also created an empire of friends. Chateaubriand is still making friends,
24 years after his death.
Francisco
de Assis Chateaubriand Bandeira de Meio died on April 4, 1968, in the middle
of the living act. But his ideas and works are still alive:
some
in the memories and some others in our daylives.
ASSOCIATED
DAILY NEWSPAPERS AND ASSIS CHATEAUBRIAND FOUNDATION
