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FESTAS POPULARES
Pré-Caju
Maior
prévia carnavalesca do país realizada em dois ambientes: uma das principais
avenidas da cidade especialmente decorada -, e o Corredor da Folia com
camarotes e arquibancadas, espalhadas por quase 1 km do percurso total. O Pré-Caju
2001 será realizado no período de 08 a
11 de Fevereiro.
O
tema do Pré-Caju 2001 será:
Uma
odisséia de alegria, rumo ao século XXI
A
festa terá 12 blocos, sendo seis alternativos e seis oficiais que animarão a
festa durante os quatro dias de folia, com programação de sucesso que sempre a
caracterizou, destacando-se com atrações como Chiclete com Banana, Araketu,
Banda Eva, Netinho, Márcia Freire, Timbalada, Cheiro de Amor, Ivete Sangalo,
dentre outros.
Maiores informações: ASBT / Associação Sergipana de Blocos de Trios
Rua
Lagarto, 1122 / Salas 07 a 10 (Galeria Destaque) - Centro
CEP: 49.010-390 Aracaju - SE
Fone: (079) 3041-0249
Festas Juninas
As festas juninas fazem parte da tradição
folclórica do Nordeste brasileiro. As festas sempre ocorrem durante o mês de
junho, para celebrar três santos: Santo Antônio, São João e São Pedro. A
diversidade do festival junino em Sergipe é o que garante o melhor São João
do Brasil.
Cada cidade celebra as datas com características
muito próprias. É um espetáculo variado de cores e sabores para agradar todos
os gostos. Uma grande festa gastronômica segue paralela aos fogos de artifício
e às musicas. Os shows pirotécnicos, outra tradição do ciclo junino,
continuam vivos em Sergipe, talvez o único estado brasileiro a conservar este
ritual em todas as etapas.
Brincadeiras, grupos folclóricos desfilando nas
ruas, muito xote, xaxado e baião - ritmos musicais genuinamente nordestino,
comida típica da melhor qualidade, paz e harmonia.
Quem passa os festejos juninos em Sergipe, nunca esquece.
Festa
do Caminhoneiro
A
Festa do Caminhoneiro, realizada no período de 10 a 13 de Junho, na cidade de
Itabaiana - nacionalmente conhecida como Capital Nordestina dos Caminhões - ,
ocupa lugar de destaque no calendário nacional do setor com público médio de
80 mil pessoas durante o evento. A 38 anos, os caminhoneiros se reúnem para
homenagear o santo padroeiro da cidade e comemorar o Dia do Caminhoneiro com
shows artísticos, gincanas e desfile de caminhões.
A Feira Nacional do Caminhão, evento paralelo, assegura papel de
excelente vitrine para exposição de produtos e serviços ligados ao setor de
transportes e cargas.
Encontro
Cultural de Laranjeiras
Sempre
no mês de janeiro, a cidade de Laranjeiras, berço da economia de Sergipe,
recepciona a intelectualidade brasileira ao sediar uma dos mais importantes
encontros culturais do país. É o momento da discussão literária nacional,
traduz o historiador Luiz Antônio Barreto.
Paralelamente,
ocorre um simpósio que serve de base para pesquisas, estudos e divulgação dos
trabalhos que estão sendo elaborados no Brasil na área da cultura popular.
Laranjeiras tem muito a ver com a cultura. No passado, a cidade centralizou o
mercado de escravos em Sergipe.
Fortemente
marcada pela cultura da cana-de-açúcar os traços da escravidão são inegáveis.
Isto enriquece os encontros culturais de Laranjeiras, que, no início de cada
ano desperta o interesse daqueles que se voltam para a criação e os debates
sobre a cultura nacional.
Sendo
a segunda cidade histórica mais importante de Sergipe, Laranjeiras concentra,
até hoje, o maior número de manifestações folclóricas do Estado, muitas das
quais já extintas no resto do país.
FASC
Festival de Arte de São Cristóvão
Durante
o Festival de Arte de São Cristóvão são realizados apresentações culturais
a artísticas, exposições, debates e workshops, promovendo as mais diversas áreas
culturais e artísticas do Estado.
A Rota das Festas Juninas em Sergipe
As
festas juninas fazem parte da tradição folclórica do Nordeste brasileiro. As
festas sempre ocorrem durante o mês de junho, para celebrar três santos: Santo
Antônio, São João e São Pedro. A diversidade do festival junino em Sergipe
é o que garante o melhor São João do Brasil.
Cada
cidade celebra as datas com características muito próprias. É um espetáculo
variado de cores e sabores para agradar todos os gostos. Uma grande festa
gastronômica segue paralela aos fogos de artifício e às musicas. Os shows
pirotécnicos, outra tradição do ciclo junino, continuam vivos em Sergipe,
talvez o único estado brasileiro a conservar este ritual em todas as etapas.
Brincadeiras,
grupos folclóricos desfilando nas ruas, muito xote, xaxado e baião
-ritmos musicais genuinamente nordestinos- comida típica da melhor
qualidade, paz e harmonia. Quem
passa os festejos juninos em Sergipe, nunca esquece.
Comidas
típicas do ciclo junino
Este
é um capítulo à parte... Pena que a tecnologia ainda não permita que a gente
possa transmitir para vocês os sabores, odores das comidas e bebidas típicas
desta época do ano em nosso estado.
Milho,
tapioca e amendoim formam a base da maioria dos pratos. Bolo, canjica, pamonha,
pé-de-moleque, beijus e cuscuz de coco: são iguarias típicas presentes na
culinária da época.
Os
licores de jenipapo, acerola, caju e maracujá - frutos tropicais de grande
produção em Sergipe-, também são
muito apreciados. Para quem gosta de emoções fortes, são encontradas
facilmente as batidas - também à base de frutas tropicais, mas com um teor de
álcool muito mais elevado.
Verdade
seja dita: Os festejos juninos nasceram no Nordeste e escolheram Sergipe para
melhor representar esta festa popular. Há mais de 80 anos, Santo Antônio, São
Pedro e São João são festejados nos quatro cantos do estado, sempre no mês
de junho, entre fogos, balões, fogueiras, quadrilhas, forró, muita comida e
bebida típica. É só pegar o mapa e
escolher o local!
Na
capital, o 1º dia de junho é recebido com uma salva de fogos de artifícios e
a partir daí, a festa começa. Na rua São João, no bairro Santo Antônio, há
a tradicional troca de mastro, campeonato de quadrilhas e muito forró.
Simultaneamente, os espetáculos multiplicam-se em outros pontos da
cidade: no forródromo em frente ao Mercado Municipal, no Gonzagão, na
Rua 24 Horas e no Centro de Criatividade, se
concentra grande parte da população para assistir ao vivo shows de artistas
regionais e concursos de quadrilhas.
Nas
ruas, fogueiras iluminam a noite junina e as famílias se reúnem ao redor delas
para assar milho verde fresquinho.
Os casamentos caipiras, realizados durante as festividades, celebram Santo Antônio.
Um cortejo de moças ornamentadas e convidados
vestidos com trajes típicos, desfilam pelas ruas da cidade até o
arraial onde será realizado o casório. Tudo com muito humor, música e alegria.
Estância
No
interior do estado, o São João é ainda mais excitante. Para quem gosta de emoções
fortes, nada melhor experimentar a batalha de espadas e busca-pés em Estância,
a 68 km de Aracaju, no sentido Sul.
Durante
os preparativos, a festa já se mostra. Para fazer os fogos, os estancianos
revivem o Pisa Pólvora, onde não
faltam danças, músicas, bebidas e comidas regionais, cujo produto final é uma
montanha de artefatos de pólvora, que serão lançados nas ruas da cidade e
servindo como propulsores dos Barcos de Fogo, que deslizam em cabos de aço
suspensos, dando início à batalha de busca-pés na praça principal. O espetáculo
pirotécnico não expõe os turistas e espectadores a riscos, pois telas de
arame são instaladas por medida de segurança.
Capela
Durante
a festa de São Pedro a emoção não acaba, só muda de lugar. Capela, situada
a 67 km de Aracaju. A cidade é conhecida por realizar o melhor São Pedro do
estado, com a Festa do Mastro. A população local escolhe uma árvore de no mínimo
15 metros de altura, que depois de cortada ao som das músicas e cantos de
grupos folclóricos, é recolocada, já enfeitada com prendas no topo, no centro
da praça principal. No dia de São Pedro, uma grande fogueira é acesa ao pé
do mastro. Quando o mastro tomba, os presentes são liberados - neste momento,
inicia-se uma batalha de busca-pés, dificultando o recolhimento dos brindes e
aumentando a emoção da noite.
Areia Branca
Para
quem prefere diversões mais amenas, Sergipe oferece o mais puro forró de Paz e
Amor no município de Areia Branca,
a 31 km de Aracaju, onde São João
é o santo padroeiro.
Uma
lei municipal proíbe a queima de fogos de artifício, garantindo
segurança e tranqüilidade às pessoas, que podem dançar a noite
inteira ao ar livre - ao som dos melhores forrozeiros do estado e do país.
A
fama de forró de paz e amor se espalhou e começou a atrair
turistas, a praça central não comportava mais o contingente e em 1992
foi construído o forródromo, com capacidade para 50 mil pessoas.
A
festa inicia sempre no dia 31 de maio e segue até
30 de junho, quando um gigantesco café da manhã é oferecido pelos
moradores aos visitantes, mais uma tradição da cidade.
Outras
opções
O
São João em Sergipe tem de tudo,
por isso é considerado o mais rico e diversificado do Brasil.
Há
ainda, outras opções como Cristinápolis, a 115 km de Aracaju, e Indiaroba, a
100km, no sul do estado, que promovem o São João com a encantadora ingenuidade
interiorana, ou em Pacatuba, a 116Km de Aracaju, há o tradicional São João
com fogueiras em toda cidade, forró pé-de-serra passando de casa em casa e
shows na praça principal e, ainda, Muribeca, a 72 km ao Norte da capital, que
também comemora o São Pedro com uma grande festa.
Além
do forró e dos fogos, outra atração merece destaque: o sabor das comidas típicas.
Os festejos juninos em Sergipe são assim: muita festa, comida, bebida e alegria.
Uma tradição que se fortalece a cada ano e não morrerá jamais contagiando a
todos, pois conta com a trilogia Santo
Antônio, São Pedro e São João.
Curiosidades
A
História da Quadrilha
Nos
salões do império, era a quadrilha a primeira dança a ser executada,
preferida da classe palaciana, pois a elite brasileira vivia voltada para a
Europa, principalmente a França, copiando modelos de roupas, comidas, leituras
e até os gestos. Portanto, a quadrilha no século XIX
se tornou a dança predileta.
A
quadrilha se popularizou, invadiu a zona rural e embora esteja em extinção no
sul do país, é muito forte em todo o estado de Sergipe nos períodos juninos.
A indumentária é colorida e confeccionada com matéria-prima tipicamente nordestina, couro, rendas, brim, viés, fitas, espuma e napa.
Casamento
na Roça
O
Casamento Caipira, como é mais
conhecido pelos sergipanos, é um grande aliado das festas.
Cultura
e tradição são mantidas intactas. Tudo é exagerado e jocoso.
Geralmente a noiva é barrigudinha, caracterizando a pressa
dos noivos.
Grupos folclóricos do ciclo Junino
·
Pisa-Pólvora
Um
ritual, uma dança folclórica, muito parecida com a Batucada, ambas manifestações
populares com forte expressividade no município de Estância. A finalidade
maior do Pisa-Pólvora é preparar a pólvora para as sensacionais batalhas
de busca-pés e para os barcos de fogo, abrindo os festejos juninos
da cidade.
A
dança é realizada em torno de um pilão, onde estão colocados o enxofre, o
salitre e o carvão (substâncias utilizadas no preparo da pólvora). Homens e
mulheres costumam participar, vestidos à moda caipira, cantando e dançando ao
som de ganzás, tambores, triângulos, reco-reco e porca.
O
ritual é uma herança dos tempos da escravidão, os negros costumavam realizar
as tarefas dançando, pisando forte no chão e tirando versos de improviso.
Samba
de Coco
Sua origem africana está ligada intimamente à formação dos quilombos. Os negros que fugiam das senzalas se reuniam em locais distantes quilombos-, e para passar o tempo ocioso cantavam enquanto praticavam o ritual da quebra do coco, retirando a coconha (amêndoa), para o preparo dos alimentos. No Samba de Coco, o tirador do coco, também chamado de coqueiro, é quem puxa os versos, que são respondidos pelo coro dos participantes. Os versos podem ser tradicionais e improvisados e aparecem nas mais variadas formas, quadras, sextilhas, décimas etc.
No
Samba de Coco o canto é marcado pelos instrumentos de percussão: cuícas,
pandeiros, ganzás, bombos, tambores, chocalhos, maracas e zabumbas que
acompanham a sanfona.
Enquanto
dançam, sapateando e pisando forte no chão, os participantes batem palmas e
cantam, girando sem parar, desenvolvendo passos e requebros.
A
indumentária é simples. As mulheres usam vestidos estampados, com saias
rodadas e cinturas marcadas. Os homens,
calças comuns e camisas identicamente estampadas. Nos pés, usam tamancos de
madeira que ajudam a sonorizar o ato da pisada no chão.
·
Batucada
Manifestação
folclórica bastante difundida no município de Estância. Os instrumentos de
percussão são: tambor, reco-reco, ganzá e triângulo. O compasso rítmico das
batidas dos pés é a característica
mais marcante.
A
Batucada é composta de 100 a 150 figurantes, homens e mulheres, que vestem
indumentárias típicas do ciclo junino. Na cabeça, todos usam chapéus de
palha e nos pés tamancos de madeira.
Bacamarteiros
Costume
e tradição do município de Carmópolis. Os Bacamarteiros comemoram a noite de
São João (24 de junho) com dança, música e muitos tiros de bacamarte (espécie
de rifle artesanal). O grupo é composto por mais de 60 participantes, entre
homens e mulheres. As mulheres trajam chapéu de palha e vestido de chita, dançam
sempre em círculo, enquanto os homens, que ficam atrás, vão disparando tiros
de bacamarte, de acordo com o desenrolar da dança.
·
Sarandaia
A
Sarandaia, realizada em Capela, é a junção de dois grupos folclóricos:
Zabumba e Bacamarteiros. No dia 31 de maio, à meia-noite, eles saem às ruas
pedindo brindes para ajudar a compor o mastro. O cortejo invade a noite com
muita gente dançando ao ritmo da zabumba e os estouros dos bacamartes.
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