The Brazilians next had at the eighth-of-final phase an extremely difficult mission:
face the North Americans on July 4, the U.S.A. national day. The Stanford Stadium in San
Francisco has been prepared to celebrate the home victory, but the lethal combination
Romário-Bebeto (the latter scoring the last goal) painted the North American party in
green-and-yellow colors.
Brazil pushed away the competition host and went ahead to face Holland at the
fourth-of-final in the Cotton Bowl, in Dallas. Another fantastic game, in which Brazil
came to 2 x 0 but mishandled the adversary allowing the Holland reaction and consequent
tie. But Branco, with a terrible shoot wrote the victory score of 3 x 2 and guaranteed the
Brazilian presence in the semi-finals.
In Rose Bowl we faced the Swedes again. And there although coming up against a strong
defensive resistance we fou nd out the victory's way materialized by Romário's head kick.
The match against Italy will remain for long and long time in the memory of the
Brazilian football fans. Since the eliminatories, in some moments of turbulence, the
Brazilian Confederation of Football headed by the president Ricardo Teixeira had to
support the work carry out by the technical commission commanded by Carlos Alberto
Parreira and Mário Jorge Lobo Zagalo.
Overcoming the decisive and critical moments with fairness, justice and competence
the-technical commission, constituted by other high level professionals such as doctor
Lídio Toledo and physical assistant Moraci Santana, has at last demonstrated that they
had been a first quality work, a world tetrachampion work. And without that, the value of
the Brazilian player perhaps could not have imposed itself on a football style that
certainly is not anymore the same of the romantic times, now incorporating technological
progresses to athletic preparation which as far as other sports are concerned break the
most incredible records every day.
- um domingo, já faz parte da história do Brasil. O sonhado tetracampeonato mundial
de futebol foi, afinal, conquistado neste dia, no majestoso Rose Bowl, em Pasadena,
premiando uma campanha acima de qualquer questionamento. Ele veio com a carga de tensão e
dramaticidade de todas as partidas decisivas de uma Copa do Mundo. Com um ingrediente novo
e ainda mais emocionante: jamais um Mundial havia sido decidido nos pênaltis.
Os deuses do futebol, muitas vezes caprichosos e inconstantes, desta vez foram justos e
devolveram ao povo brasileiro o título mais cobiçado. Agora, o Brasil pode se orgulhar
de, tendo sido o primeiro tricampeão, ser a única seleção do planeta tetracampeã
mundial.
Após o empate sem gols em 120 minutos de jogo (tempo normal mais prorrogação), o
tetra veio de forma invicta, nos pênaltis: Brasil 3 a 2, com o sofrimento, a alegria e os
aplausos de mais de 100 mil torcedores aflitos no estádio Rose Bowl.
A geração do irreverente Romario, do astuto Bebeto, do bravo Dunga, do inabalável
Taffarel, do impetuoso Jorginho, do imperturbável comandante Carlos Alberto Parreira,
enfim, desta maravilhosa Seleção Brasileira, entra para a história, pela esplêndida
trajetória na Copa do Mundo dos Estados Unidos.
O povo brasileiro esperou 24 anos para soltar o grito de carnpeão mais uma vez. E
extravasou toda a sua alegria exatamente no ano em que o esporte brasileiro perdeu seu
maior ídolo da década: Ayrton Senna. Após 120 minutos de um jogo marcado pelo
equilíbrio e de muito patriotismo, a decisão culminou com a cobrança de penalidades.
Quando Baggio chutou a bola por cima do gol, na quinta penalidade dos italianos,
iniciou-se uma explosão em verde-e-amarelo por todas as partes do Brasil e em território
americano, com "epicentro" em Pasadena. Bebeto, pronto para cobrar o quinto
pênalti brasileiro e explodir as redes italianas, nem precisou fazê-lo.
Mas para chegar ao momento sublime da vitória final, a seleção brasileira teve de ir
construindo seu sucesso jogo a jogo. Primeiro, a superação da natural tensão da
estréia na vitória de 2 a 0 sobre a Rússia, no Stanford Stadium, em Palo Alto.
Depois, um categórico 3 a 0 sobre os bravos jogadores de Camarões, até então uma
promessa de surpresa E a primeira fase terminou com o suficiente empate de 1 a 1 com a
Suécia, na única partida em todo o Mundial em que os brasileiros estiveram em
desvantagem no marcador.
Primeiros do grupo, os brasileiros tiveram a seguir, nas oitavas-de-final, uma missão
extremamente difícil: enfrentar os norte-americanos no dia 4 de julho, a data nacional
dos Estados Unidos. O Estádio Stanford, em São Francisco, preparou-se para festejar, mas
uma combinação letal de Romário e Bebeto, finalizada por este, pintou a festa
norte-americana de verde-amarelo.
O Brasil afastava o dono da casa da competição e ia em frente contra a Holanda, nas
quartasfinal, no Cotton Bowl, em Dallas. Outro jogo fantastico, em que o Brasil
esteve com 2 a 0 e descuidou-se permitindo a reação holandesa, que alcançou o empate.
Mas Branco, num disparo terrível, colocou a vitória de 3 a 2 no marcador e garantiu a
presença brasileira nas semifinais.
No Rose Bowl, enfrentamos novamente os suecos. E aí, apesar de uma forte resistência
defensiva, encontramos mais uma vez o caminho da vitória, materializada por uma cabeçada
de Romário. Mais festa, o título estava próximo e ia ser disputado em mais uma final
contra os italianos, por coincidência, novamente na América do Norteo que fazia
lembrar 70, no México, o palco do Tri.
O que se passou contra a Itália já foi descrito e ficará por muitos e muitos anos na
memória do torcedor brasileiro. Mas, para chegar àquele momento, houve muito trabalho
também fora de campo. Desde as eliminatórias, em muitos momentos de turbulência foi
preciso o trabalho da Confederação Brasileira de Futebol, tendo à frente o presidente
Ricardo Teixeira.
Com ação sempre firme e equilibrada, ele teve de garantir o trabalho executado pela
Comissão Técnica, comandada por Carlos Alberto Parreira e Mário Jorge Lobo Zagalo, pois
nem sempre eles conseguiram unanimidade da crítica em suas decisões.
Superando os momentos decisivos e críticos com denodo, seriedade e competência, a
Comissão Técnica, formada por profissionais do mais alto nível, como o médico Lídio
Toledo e o preparador físico Moraci Santana, demonstrou afinal, que o trabalho havia sido
de primeira qualidade, um trabalho tetracampeão mundial. E, sem isso, o valor do jogador
brasileiro talvez não tivesse podido se impor num futebol que, seguramente, não é mais
o mesmo de tempos românticos, incorporando os avanços tecnológicos na preparação
atlética, os quais, em outros esportes, fazem ruir, todos os dias, os recordes mais
incríveis.
Mas não foi "apenas" o Troféu Fifa, correspondente ao sonhado
tetracampeonato mundial, que o Brasil trouxe dos Estados Unidos. Houve mais vitórias
brasileiras, como a importante conquista do Troféu Fair-Play, destinado à equipe mais
disciplinada, aquela que durante a competição acumulou menos cartões amarelos e
vermelhos.
Além disso, foi do Brasil o melhor jogador da Copa, com Romário recebendo a Chuteira
de Ouro. E na seleção dos melhores do Mundial, ao lado de Romário, estavam mais três
brasileiros: Jorginho, Márcio Santos e Dunga.
Por fim, foi do Brasil a melhor defesa do Mundial, sofrendo apenas três gols em toda a
competição: um só empate com a Suécia e dois na vitória sobre a Holanda. Isto
significa que a seleção brasileira teve uma média de menos de meio gol por jogo, um
feito digno de registro quando se enfrenta os melhores atacantes do planeta.