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CEARÁ
Capital: Fortaleza
- State Population: 6.549.148
- Area: 146.348.3 km²
- Economy: industries, extracting
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The flag of Ceará was created by the Decree No. 1971 of August 25th, 1922, signed by
the "President of the State" Justiniano de Serpa based on the green rectangle
and on the yellow lozenge of the national Pavilion. The Arms of Ceará placed in the
center were created by the Law No. 393 of September 22nd, 1897, and sanctioned by
President Antonio Nogueira Pinto Acioli.
Up till then was being used an adaptation of the national flag that was created
by the shopkeeper João Tiburcio Albano and from which it was removed the blue circle
studded with stars and both replaced by the Legend "Order and Progress".
Later, in 1967, the State Legislative Assembly approved it and the Governor
Plácido Aderaldo Castelo sanctioned the Law No. 8889 of August 31St making some
alterations. Thus, the Arms of Ceará took the shape of a polish shield centralized in a
white circle with a green field split in the middle, one sudded of stars and the other one
with a white bird in an oval opening, inside the shield a small bay and the seamark of
Mucuripe are seen besides a raft on the sea and a palm tree, all of them illuminated by
the rising sun And, in order to finish the symbolic representation "an old fortress,
golden open in black".
CEARÁ - A Arrancada para o Progresso
A história do Ceará remonta ao ciclo dos descobrimentos espanhóis, quando o
navegador Vicente Yánez Pinzón ancorou as suas caravelas numa de suas enseadas e
contornou o litoral em direção da costa amazônica. Foi entre fevereiro e março de 1500
que Pinzón registrou sua passagem pelo cabo de Santa Maria de la Consolación e pela
enseada que denominou de "Rastro Hermoso".
Considerado território português entes mesmo de ser descoberto por força do
Tratado de Tordesilhas, o Cyará, ciará ou Ceará começou a existir para o mundo no
histórico roteiro de Vicente YáiNez Pinzón.
O crescimento econômico do Ceará, durante longos anos, caracterizou-se nos
setores de agricultura e de serviço, os quais ocupam, historicamente, posições de
relevância incontestável.
O setor agropecuário, tradicionalmente, figura como principal fator de
contribuição para a economia do Estado. Como a natureza não lhe é muito favorável, o
Ceará está criando seu próprio clima agrícola, com a adaptação da agropecuária às
condições de sua zona semi-árida. A modernização do setor, a intervenção na base
estrutural do sistema agrário e programas de infra-estrutura física como abastecimento
de água e esgoto, energia elétrica, comunicações e telecomunicações são metas
prioritárias do atual Governo do Estado.
De acordo com os historiadores, a primeira unidade de produção organizada no
Ceará surgiu no final do século XIX, quando, por iniciativa do Capitão-Mor Luiz Borba
Alardo de Menezes, começou a funcionar no atual bairro da Aldeota, em Fortaleza, uma
fábrica de louça vidrada A partir de 1904, com a implantação da Fábrica de Tecidos
Progresso, é que realmente foram implementadas as tentativas mais importantes para criar
no Estado uma estrutura de produção industrial. Mas, somente com a implantação da
SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) e do Banco do Nordeste,
passou-se a assistir o aceleramento na área industrial. O III Pólo Industrial do
Nordeste é uma realidade com seu parque em franca expansão e a cidade de Fortaleza
figura, hoje,como o maior consumidor de aços planos de todo o Nordeste. É um novo Ceará
produzindo riquezas nos setores metal-mecânico, têxtil e coureiro, aparecendo no quadro
que retrata a contribuição dos Estados para o equilíbrio da balança comercial
brasileira. Exemplo marcante é o beneficiamento do algodão em larga escala, de forma a
transformar o Estado em importante pólo têxtil no contexto regional. O mesmo produto, ao
lado da oiticica, babaçu, faveleiro e gergelim, alimenta o funcionamento de alentado
grupo de empresas, dedicadas à exploração das oleaginosas e seus subprodutos.
Rico em frutos tropicais, o Ceará tem na fruticultura um importante segmento
da sua economia, apresentando um bom desempenho, produzindo não apenas o suficiente para
atender às necessidades alimentares da população, como gerando matéria-prima para as
diversas indústrias em funcionamento no Estado. Do caju, a amêndoa aparece como o
produto de maior valor comercial, sendo amplamente exportada para inúmeros países. O
caju representa, atualmente, uma das melhores fontes de renda do Estado. Seu óleo tem
também boa cotação comercial, enquanto a polpa é utilizada na fabricação de doces e
sucos. O Ceará é ainda grande produtor de goiaba, melão, sapoti, graviola, laranja
etc., sendo a banana o produto que lhe concede uma posição de liderança na economia
brasileira, como maior produtor que é desse fruto no País.
O Ceará é também largamente beneficiado pela atividade pesqueira marítima.
O Estado concentra o que há de mais moderno e sofisticado no País para a pesca
empresarial, visto que ocupa a posição de primeiro produtor nacional e de maior
exportador de lagosta do mundo. A frota pesqueira cearense é constituída de botes de
cascos, paquetes, barcos motorizados e jangadas. Pelo menos dois tipos de pesca marítima
são praticados no Ceará: a artesanal, cujas espécies principais são cangulo, serra
cavala, pargo, sardinha-bandeira, biquara, cação, ariacó, guaiauba, garajuba,
guaraximbora e xaréu; e a industrial, que concentra suas atividades na lagosta, que
ocorre em toda a plataforma continental do Ceará, e no pargo, ambos exportados em quase
sua totalidade para os mercados norte-americano e europeu.
O setor pesqueiro cearense conta com o apoio valioso da Universidade Federal do
Estado, que mantém um curso de Engenharia da Pesca, diplomando anualmente 40
profissionais, e do Laboratório de Ciências do Mar, que desenvolve pesquisas
científicas visando à diversificação da produção pesqueira - inclusive aproveitando
os subprodutos para a confecção de farinha, patês, salsichas e até mesmo caviar.
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